O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (28), as taxas de desocupação ou desemprego em Sergipe, referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro.
De acordo com o estudo, a taxa de desemprego em Sergipe no quarto trimestre de 2022 foi de 11,9%, sendo considerada estável em relação ao trimestre anterior.
A nível nacional, a taxa de desocupação foi de 7,9% e apresentou redução. Apesar disso, a taxa de Sergipe é a quarta maior do país, ficando atrás da Bahia (13,5%), Amapá (13,3%) e Pernambuco (12,3%).
Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação caiu em oito unidades da federação, cresceu apenas no Amapá (2,5 p.p.) e ficou estável nas demais, como é o caso de Sergipe.
No quarto trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 18,5% no país. Piauí (38,8%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (33,9%) e Bahia (31,8%).
Em relação à população ocupada em Sergipe, temos a estimativa de 965 mil pessoas, o que não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.
O nível de ocupação foi de 52%, sem variações estatísticas. O número de população desocupada estimado é de 131 mil e variou em -34 mil pessoas, (menos 35% em relação ao mesmo período do ano anterior). Todavia, não houve variação estatisticamente significativa em relação ao trimestre anterior.
O número de pessoas com carteira de trabalho assinada (267 mil pessoas), não apresentou variação estatística em relação ao trimestre anterior. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve um aumento com variação percentual de 13,4%.
Apesar disso, Sergipe teve o 8° menor percentual do país de pessoas que trabalham com carteira assinada (57,9%).
Já as pessoas sem carteira de trabalho assinada representam cerca de 194 mil trabalhadores, sem variações estatísticas consideráveis.
Na passagem dos trimestres, o número de pessoas trabalhando por conta própria chegou a 226 mil pessoas, o que representa uma redução de 19% frente ao terceiro trimestre. Ainda, houve queda de 16 mil profissionais com CNPJ.
A taxa de informalidade em Sergipe chegou a 50,8%, sendo a 8ª maior do país. A maior taxa está no Pará, com 60,8%.
O rendimento médio habitual, que é estimado em R$ 2.008, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Com informações do IBGE.