Mulheres com dúvidas sobre endometriose tiveram nesta quinta-feira, 9, uma boa oportunidade para esclarecê-las. Médicos e residentes do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estiveram durante todo o dia à disposição da população para explicar o que é endometriose, quais os principais sintomas da doença, como são feitos o diagnóstico e o tratamento, entre outros aspectos.
A iniciativa foi das médicas ginecologistas e obstetras do HU-UFS Daniela Prado e Thaís Serafim, que se juntaram a outros profissionais da saúde em uma tenda instalada em frente ao estacionamento do Ambulatório do Hospital Universitário.
Sintomas
De acordo com Thaís Serafim, os sintomas mais comuns da endometriose são cólicas menstruais que aumentam progressivamente, dor abdominal durante a relação sexual e até mesmo dor para evacuar no período menstrual.
“Quando a paciente relata esses sintomas, a suspeita sobre endometriose é forte. Se confirmado o diagnóstico, o tratamento pode ser feito com medicamentos anticoncepcionais orais, com Dispositivo Intra-Uterino (DIU) e, em alguns casos, com análogos de hormônios. Pode ser necessário ainda realizar uma cirurgia”, explica a médica.
Thaís alerta ainda sobre a possibilidade de a endometriose causar infertilidade. “Isso pode ocorrer em 30 a 50% dos casos, tanto por acometimento das trompas quanto por alterações hormonais e imunológicas”, ressalta.
Adesão
Uma das mulheres que esteve no local para tirar dúvidas foi a autônoma Rute Marques, moradora do município de São Cristóvão. “Eu sempre tenho cólicas muito fortes e vim aqui para me inteirar, tirar as minhas dúvidas, é sempre importante a gente cuidar da saúde”, disse Rute.
A aposentada Maria Silva veio para uma consulta e aproveitou para se informar sobre a endometriose. “Graças a Deus nunca tive cólicas, mas informação nunca é demais, é sempre importante tirar as nossas dúvidas, principalmente quando a gente encontra médicas atenciosas com a gente”, comentou.
Por Andreza Azevedo