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Home Educação

Mestre em Educação realiza pesquisa inédita sobre participação de trans e travestis no segmento

24 de novembro de 2022
in Educação
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Mestre em Educação realiza pesquisa inédita sobre participação de trans e travestis no segmento
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A pesquisa inédita relata as experiências de mulheres transexuais e travestis no campo da educação brasileira.

A primeira pesquisa com foco à população de mulheres transexuais e travestis intitulada: “A Intolerável companhia que me faço: A presença das mulheres transexuais e travestis no campo da educação”, realizada pelo egresso do curso de Letras Português e mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Tiradentes (PPED/Unit), Samuel Francisco Rabelo, relata as experiências de mulheres transexuais e travestis no campo da educação brasileira. 

Trata-se da dissertação defendida por Samuel, realizada por meio do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP), e sob a orientação do professor doutor do PPED da Unit, Gregory da Silva Balthazar. Durante todo o processo de produção, trouxe a análise de como a presença de mulheres transexuais e travestis na educação brasileira é uma experiência de solidão e produção de suas potências éticas de vidas.

“Para elaborar a pesquisa, foi necessário fazer um estudo aprofundado sobre essas vivências. Para isso recorri a uma pesquisa bibliográfica e documental, onde consegui verificar alguns caminhos epistêmicos, como por exemplo, a presença de pesquisas sobre as experiências de pessoas transexuais e travestis no GT23 – Gênero, Sexualidade e Educação”, explica. 

O mestre em educação conta que durante as pesquisas recorreu a uma análise da Pós-Graduação no Brasil, realizando um apanhado histórico frente a necessidade do alcance de uma inteligibilidade de gênero para o avanço do contexto educacional. 

“Mesmo sabendo que  o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais com requintes de crueldade no mundo e que 90% dessa população ainda é lançada à prostituição compulsória, enquanto existem somente 10% em locais de controle social, e a academia é um deles. Me despertou a curiosidade sobre como tem ocorrido a entrada de pessoas transexuais e travestis no âmbito da pós-graduação no Brasil, visto que, na graduação e na pós-graduação, já temos exemplos de universidades públicas que possuem Políticas de Ações Afirmativas para o ingresso da população de travestis, transexuais e transgêneros”, ressalta.

Diante do pouco conteúdo encontrado, Samuel decidiu incluir na pesquisa outras vertentes realizando um levantamento dos programas de Pós-Graduação em Educação das Instituições de Ensino Superiores (IES) do Brasil com notas 5, 6 e 7 no âmbito do Sistema Nacional de Pós-Graduação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), trazendo para a cena as autoras LGBTQIAPN+ e cis-aliados. 

A pesquisa

“Realizei um levantamento das teses e dissertações realizadas entre os anos de 2010 e 2021. Inicialmente, partimos para entender como estavam o foco de pesquisas sobre as experiências de transexuais e travestis no âmbito da CAPES no referido período. Foram encontradas 62 pesquisas, das quais, 8 eram de autoria de mulheres transexuais e travestis. Assim, tive a honra de reconhecer as escritas de mulheres transexuais e travestis no âmbito da Pós-Graduação em Educação no Brasil”, destaca. 

O mestre em educação explica que iniciou uma pesquisa coletiva com mulheres transexuais e travestis e não apenas falando sobre elas. Para realizar a dissertação, Samuel recorreu aos textos da pesquisadora, professora e assistente social, Adriana Lohanna dos Santos, que dissertou sobre a formação de pessoas transexuais na Universidade Federal de Sergipe (UFS), e da Vereadora e Deputada Estadual Eleita para 2023, Linda Brasil, que pesquisou sobre Gênero e Sexualidade na Educação. 

“A presença de mulheres transexuais e travestis em todos os espaços – sociais, políticos, econômicos e afetivos, é mais do que necessária. É uma questão (sobre) vivências. A escolha da temática se deu pelos silêncios produzidos na academia e na vida social. As ausências que foram evidenciadas durante todo o meu processo formativo, me rasgaram no instante em que percebi que essas experiências femininas de gênero não se fazem presentes como as demais noções humanas”, ressalta.

O pesquisador espera que essa produção coletiva possa promover o desmoronamento de fronteiras ainda presentes na educação brasileira e que impedem que a população de pessoas transexuais e travestis ocupem os espaços sociais e produzam suas próprias narrativas com vista ao alcance de uma inteligibilidade de gênero.

“Acredito que para além de pesquisas, trilhamos caminhos a serem semeados. O campo dos estudos de gênero tem crescido nos últimos anos, mesmo diante de tantos desafios. Nossas pesquisas enfrentam o sistema e mostram outras vidas que precisam ser humanizadas em todos os espaços de controle social”, destaca.

Entre os próximos planos de Samuel, está a publicação da pesquisa em periódicos da área e a participação na seleção para o Doutorado em Educação no PPED/Unit em 2023,  onde irá abordar as Políticas de Ações Afirmativas para Travestis e Transexuais na Pós-Graduação.

PPED

O Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Tiradentes (PPED/Unit) foi o terceiro Stricto Sensu da instituição , iniciando a primeira turma de mestrado em 2010, e a  primeira turma de Doutorado em 2014. 

De lá para cá, o Programa se consolidou no cenário de pesquisa educacional. Atualmente, o PPED/Unit está avaliado com o conceito 5 pela CAPES, sendo o  melhor Programa de Pós-Graduação em Educação de Sergipe, e o melhor do Norte/Nordeste entre as instituições privadas. 

Asscom Unit

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