sexta-feira, 18, julho/2025
Sergipe Mais
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
Sergipe Mais
No Result
View All Result
Home Capital

Nestor Piva é primeiro hospital municipal a realizar captação de córneas em Sergipe

24 de janeiro de 2020
in Capital
0
Share on FacebookShare on Twitter

A morte de um familiar é um momento difícil para algumas pessoas, mas pode se tornar uma oportunidade de recomeço para outras. É o que traduz o processo de doação de órgãos e tecidos, quando uma família decide ajudar outra a salvar uma vida.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo maior transplantador do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e é referência na área de transplantes, dispondo do maior sistema público de transplantes do mundo, com cerca de 96% dos procedimentos no país financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Em Aracaju, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva, localizada na zona Norte da capital, é pioneira na realização do protocolo de doação de córneas em Sergipe. A iniciativa partiu da coordenação da Unidade de Estabilização e da gestão da UPA, quando decidiu capacitar a equipe para identificar doadores em potencial.

Segundo explica o coordenador da Unidade de Estabilização do Nestor Piva, médico Reginaldo Freitas, com o apoio da gestão da unidade foi feito o contato com a Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Estado para iniciar essa capacitação.

“Desde a terceirização modificamos todo o processo de trabalho da Estabilização. Melhoramos tanto na assistência quanto na abordagem familiar, cuidados com os pacientes e familiares, a parte de humanização. Como estamos trabalhando esta parte da abordagem, entramos em contato com a OPO, que regula a central de transplantes. A OPO forneceu toda a estrutura para que fosse possível instituir dois tipos de protocolo aqui na unidade”, explicou o médico.

A gestora hospitalar da UPA Nestor Piva, Jória Dias, explicou que a administração do hospital prontamente aprovou a iniciativa da Unidade de Estabilização em qualificar a equipe e iniciar esse trabalho de captação de córneas.

“Hoje somos o primeiro hospital municipal do estado de Sergipe apto a participar desse protocolo. Então é um ganho, em apenas um ano de administração, o Hospital Nestor Piva fazer parte do protocolo de captação de órgãos. Estamos aprimorando as equipes de enfermagem, de assistência social para poder mobilizar a família do doador e poder ajudar famílias que necessitam”, destacou.

Protocolos
Um dos protocolos a que o coordenador da Estabilização da UPA se refere é o de diagnóstico por morte encefálica (ME), quando ocorre a perda completa ou irreversível das funções cerebrais, situação que geralmente envolve pacientes em coma ou lesões cerebrais graves. “Já estamos preparados para fechar o diagnóstico de ME, que é um protocolo mais difícil de acontecer aqui na unidade, mas temos óbitos por outros motivos e que também podem apontar um doador de córnea”, explicou Reginaldo Freitas.

Três médicos do Nestor Piva passaram por treinamento específico e estão habilitados a realizar o diagnóstico de ME. A segunda parte da capacitação envolve as equipes de enfermagem para identificar o doador em potencial e abordar de forma correta a família para tratar sobre a doação.

Segundo a Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Estado, atualmente, em Sergipe, cerca de 200 pessoas aguardam por um transplante de córnea. Mesmo sendo a meta principal de qualquer unidade de saúde salvar vidas, existem casos onde o óbito é inevitável.

Diante desses casos, antes do protocolo não havia profissionais capacitados para identificar doadores em potencial. A partir desse treinamento já é possível fazer essa identificação, realizar a captação de córneas e auxiliar na redução do tempo de espera dos pacientes que necessitam do transplante.

Primeiras captações de córneas
Conforme orienta a Portaria nº 2.600, de 21 de outubro de 2009, que aprova o Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes, na seção VII, que trata sobre Módulo de Tecidos Oculares, “serão aceitos doadores com idade maior ou igual a 2 anos e menor ou igual a 80 anos, que não apresentem riscos de transmissão de doenças através do enxerto”.

No dia 6 de janeiro deste ano, foi registrado o óbito de uma pessoa que atendia aos requisitos para doação das córneas. Tratava-se de uma paciente do sexo feminino, 59 anos e a causa da morte foi decorrente de problemas cardíacos.

Segundo informações da enfermeira Renata Katiely Santos Batista, que atua na Unidade de Estabilização do Nestor Piva e acompanhou o procedimento, durante a ocorrência do óbito, a unidade estava recebendo a visita de uma enfermeira da OPO, que prontamente iniciou o procedimento de abordagem da família.

“Depois que o médico informou a família sobre o óbito eu e a enfermeira da OPO fomos abordá-la para saber se a paciente em vida falava do desejo, e que com a doação ela poderia ajudar outras pessoas. A família não aceitou de primeira, mas durante a entrevista trabalhamos a empatia e deixamos o familiar livre para aceitar ou não. Depois eles retornaram à unidade e pediram para explicar como seria o processo. Explicamos que o procedimento não deixa nenhuma lesão e que não causa nenhuma deformidade. Eles aceitaram e assinaram um termo autorizando o procedimento”, explicou Renata.

E nesta quarta-feira, 22, foi realizada a segunda captação de córnea na UPA Nestor Piva. O doador tinha 61 anos, era do sexo masculino e veio a óbito devido complicações cardíacas. Ao ser entrevistada pela equipe, a família também optou por autorizar a doação.

OPO
A Organização de Procura de Órgãos (OPO) é responsável pela captação de órgãos em todo o estado. O trabalho consiste na busca ativa de doadores em potencial, que estejam com quadros críticos em unidades hospitalares, sejam da rede pública ou privada. E no caso específico do possível doador de córneas, ele pode ser tanto pelo diagnóstico por morte encefálica (ME) quanto por parada cardiorrespiratória (PCR).

Registrado o óbito, a unidade entra em contato com a Organização para a busca pela doação do órgão ou tecido. Em Sergipe, a OPO é responsável pela regulação de transplantes e atua juntamente com a equipe da unidade que notificou a possibilidade de captação.

“Fazemos a entrevista familiar para a doação, e sendo autorizada fazemos a enucleação, que é a retirada do globo ocular com a córnea. A nossa intenção junto ao Nestor Piva, é capacitar a equipe para identificar, nos casos de óbitos, doadores de córnea em potencial. Para isso, os profissionais fazem a avaliação do prontuário e do diagnóstico para doação. A equipe vai fazer a entrevista com a família, preencher a documentação e vai nos notificar para fazer a retirada do globo ocular lá”, afirmou a coordenadora da Organização de Procura de Órgãos (OPO), Ana Paula Rocha Barrel Machado.

Por assessoria de imprensa

Notícias Relacionadas

Hospital e Maternidade Santa Isabel registra, pela primeira vez, coleta de células-tronco da placent...

Governador entrega reforma do Centro de Excelência José Rollemberg Leite no Agamenon Magalhães em Ar...

Prefeita Emília participa da III Convenção Sergipana de Contabilidade e destaca contribuição do seto...

CEMAR, CEMCA e CER II terão atendimentos suspensos para melhorias na rede elétrica

Emurb inicia serviço para solucionar alagamentos na Rua 21 de Abril, no 18 do Forte

Prefeita Emília Corrêa realiza vistoria técnica às obras de requalificação do Parque da Sementeira

  • Home
  • Contato

No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato